30 outubro 2010

MLB - Um passo adiante

 Dois grandes confrontos eram previstos para as finais de conferência, e os times não decepcionaram. Os finalistas do ano passado, Yankees e Phillies, eram favoritos para avançar contra duas equipes que podiam ser consideradas zebras só de estar nas finais. Duas séries que chegaram aos seis jogos para definir quem briga pelo título da World Series em 2010. Com vocês, as Championship Series.

ALCS

Todos esperavam mais um bombardeio do time do Bronx. Mas em alguns jogos os Yankees agiram mais como gatinhos assustados, anotando três ou mais corridas apenas em três jogos. 

O primeiro jogo ligou o alerta em Texas. Depois de mandar CC Sabathia embora após apenas 4 innings e contar com 7 sólidas entradas de CJ Wilson, o Rangers viu uma vantagem de 5-1 desaparecer nas mãos de seu bullpen. Correndo o risco de ficar num buraco se não agisse rapidamente, o time reagiu no jogo 2, de novo mandando o arremessador titular de NY embora após 4 entradas, mas dessa vez com uma atuação bem melhor de seu bullpen. 

A viagem à Big Apple foi mais fácil do que se previa. Dezoito corridas marcadas nos dois primeiros jogos no Yankee Stadium, com mais uma boa partida de Cliff Lee no jogo 3 (8 innings, 13 strikeouts, 3 homens em base). CC Sabathia até fez sua parte do jogo 5, mas a desvantagem de 2-3 foi fatal na volta ao Texas. Phil Hughes novamente não chegou à sexta entrada e os Rangers fecharam a série vencendo por 6-1. Um balanço perfeito entre arremessos e poder ofensivo de um azarão que anotou 5 ou mais corridas em 5 partidas contra o "Império do Mal".

Dessa vez não deu, A-Rod

NLCS

Ao contrário das finais da Liga Americana, todos esperavam mais dos arremessadores do que dos ataques na disputa entre San Francisco Giants e Philadelphia Phillies. San Francisco fez valer o título de "time das vitórias apertadas" e avançou como no round anterior: três vitórias por uma corrida de diferença.

O jogo 1 foi o alardeado confronto Roy Halladay - Tim Lincecum. Quem apareceu porém foram os ataques. Cada arremessador cedeu dois home runs, com o destaque sendo Cody Ross que fez home runs em aparições consecutivas no bastão e acabou dando a vitória aos Giants. A boa performance de Roy Oswalt  no jogo 2 (8 innings, 9 strikeouts e apenas um home run cedido para Cody Ross) garantiu que a série fosse para a Califórnia empatada. Naquela que seria sua única vitória mais folgada, Matt Cain segurou Philadelphia e os Giants abriram vantagem com um 3-0. A partida com os pitchers menos badalados foi também a com placar mais elevado, vitória dos Giants por 6-5 e 3-1 na série. 

Roy Halladay, porém, impediu que San Francisco fechasse dentro de casa e levou a melhor em seu replay contra Tim Lincecum, apesar de uma lesão na coxa. Nada disso importou muito. Apesar de começar bem e mandar Jonathan Sanchez embora logo no segundo inning, Philadelphia não conseguiu lidar com o bullpen reforçado de San Francisco, que teve participação dos titulares Madison Bumgarner e Tim Lincecum. Juan Uribe decretou a final que ninguém esperava com um home run na oitava entrada. Uma final dos sonhos pra quem só conseguiu se classificar no último jogo da temporada regular.

Yes-yes, World Series baby!

28 outubro 2010

NFL – Prime Time Game: Sunday Night Football – New York Giants x Dallas Cowboys, Semana 7

Sem Romo e sem rumo

Tony Romo fraturou a clavícula, após ser tackleado pelo linebacker Michael Boley

Créditos: http://assets.nydailynews.com/img/2010/10/27/alg_ap_tony_romo3_102610.jpg
     
     Na última segunda, o torcedor do Dallas Cowboys viu a temporada de 2010 ir por água a baixo. Com uma campanha de uma vitória e quatro derrotas e jogando contra um rival de divisão em casa, o jogo do último Monday Night Football era decisivo para as pretensões dos vaqueiros, no ano em que seu estádio sediará o Super Bowl.

     O início da partida foi promissor para o time da casa, já que nos dois primeiros drives dos Giants, Eli Manning lançou 2 interceptações, das quais o Cowboys conseguiu produzir pontos, deixando o placar em 10-0 a seu favor. Hackem Nicks ainda recebeu um TD de 7 jardas, descontando para os azuis.  Na campanha seguinte, Brandon Jacobs ainda cometeu um fumble. O jogo parecia que estava nas mãos dos Cowboys. Porém, na jogada seguinte, aconteceria o revés que enterraria o America’s Team.
Após completar um passe de 14 jardas para Miles Austin, Tony Romo foi derrubado por Michael Boley, e ficou no chão por alguns segundos. Ele saiu de campo e foi realizar exames no vestiário. Dallas ainda marcou um FG e TD, com o calouro Dez Bryant retornando um punt para 93 jardas. No intervalo, quando o jogo já estava 24x20 para os Giants, surgiu a notícia que deixou o torcedor dos Cowboys baqueado no sofá de casa: Tony Romo fraturou a clavícula e ficará por volta de oito semanas afastado.

     Com as equipes de volta para o terceiro quarto, parecia que a defesa dos Cowboys, que já não estava jogando bem, estava abatida com a perda de seu QB titular, e, por isso, cedeu várias jardas e dois TD’s fáceis para os rivais, que ainda não perderam na nova arena de Arlington.

     John Kitna, que substituiu Romo, chegou até a liderar um princípio de reação no placar, mas o time da casa estava perdendo por muito, o que tornou a virada praticamente impossível. Com uma campanha de 2-5, tendo perdido dois jogos dentro da divisão mais difícil da NFL, a maioria dos Cowboys fans jogou a toalha. O sonho de decidir o título da NFL em casa acabou.

    Por outro lado, a parte azul de Nova York tem motivos de sobra para comemorar. Ahmad Bradshaw vem correndo muito bem, Hackeem Nicks se consolida cada vez mais como um dos melhores WR da NFC e a defesa contra o jogo corrido está em excelente forma. Com isso, a equipe lidera a divisão e tem boas possibilidades de alcançar a classificação, livrando-se do vexame da temporada passada.

Jogos de domingo

Bengals 32 x 39 Falcons

BIlls 34 x 37 Ravens

Steelers 23 x 22 Dolphins

Jaguars 20 x 42 Chiefs

Browns 30 x 17 Saints

Redskins 17 x 14 Bears

Rams 17 x 18 Buccaneers

49ers 20 x 23 Panthers

Eagles 19 x 37 Titans

Cardinals 10 x 22 Seahawks

Patriots 23 x 20 Chargers

Raiders 59 x 14 Broncos

Vikings 24 x 28 Packers (sim, era pra eu ter escrito algo sobre este jogo, mas Obina e cia. fizeram com que eu ficasse no bar na hora do jogo. Quem não estiver satisfeito, peça para o Montillo não bater mais penalti de cavadinha.)

22 outubro 2010

MLB - Sonhos continuam, sonhos se desfazem


Chegada a hora da verdade no MLB. Um mês de baseball da mais alta qualidade. Os times chegam à pós-temporada com um senso maior de urgência, tanto no bastão quanto nos arremessos. Afinal, poucos dias podem separar a comemoração por ter avançado da tristeza de ter sido eliminado. Passada a primeira fase, a Division Series, aquilo que de maior destaque aconteceu para definir os últimos quatro times que ainda brigam pelo título da World Series:

AL Division Series

New York Yankees vs Minnesota Twins (3-0)
: Alguém podia ter avisado os Twins que os playoffs já tinham começado. Após os primeiros arremessos Minnesota nunca teve realmente uma chance de vitória. Varrida dos Yankees, anotando 17 corridas em três jogos, dois deles no Target Field. Pelo segundo ano consecutivo os Twins falham na hora que importa. Ron Gardenhire pode começar a sentir pressão no próximo ano, já que tem um bom elenco para cair fácil em outubro.

Texas Rangers vs Tampa Bay Rays (3-2)
: Se Tampa soubesse que seria desse jeito provavelmente não teria lutado tanto pela melhor campanha da Liga Americana. Cinco jogos e cinco vitórias do visitante. A desvantagem de jogar em casa estava nas mãos de Tampa, que não conseguiu ultrapassar a barreira Cliff Lee. Foram 21 strikeouts e apenas duas corridas cedidas em 16 innings de serviço (sete no jogo 1 e o jogo 5 completo) no Tropicana Field. Mesmo a falha de Texas em fechar a série dentro de casa não impediu a equipe de avançar à final da liga pela primeira vez em sua história.

NL Division Series

Philadelphia Phillies vs Cincinnati Reds (3-0): So much for the Reds. Dois shutouts em três jogos, incluindo Roy Halladay arremessando o primeiro no-hitter na pós-temporada em mais de 50 anos. Cincinnati até se recuperou bem do impacto do no-hitter e começou superando Roy Oswalt para abrir 4-0 no jogo 2. Só esqueceram de avisar que o jogo de baseball tem 9 innings. 7-4 e um abatido Reds que não teve chance alguma contra Cole Hamels no jogo 3.

San Francisco Giants vs Atlanta Braves (3-1): O ataque de San Francisco pode não ser excepcional, mas dá conta do recado. Na série mais apertada dessa fase, com todos os 4 jogos definidos por uma corrida, os Giants avançaram vencendo dois jogos fora de casa pelo mesmo placar - 3-2. O destaque maior fica para a primeira partida, 1-0 Giants com performance estelar de Tim Lincecum, arremessando 14 strikeouts e cedendo apenas três bases em um jogo completo.

16 outubro 2010

NFL - Prime Time Game: Monday Night Football – Minnesota Vikings vs. New York Jets, Semana 5

Monday Night Favre
   
    Brett Favre tem muita história pra contar no Monday Night Football. Quem não se lembra do dia 22 de dezembro de 2003, quando o então jogador dos Packers, lançou 399 jardas e 4 TD’s, um dia após a morte de seu pai, ou então da partida da semana 4 da última temporada, quando liderou o massacre dos Vikings para cima de seu ex-time?
  
   Dessa vez, Favre ganharia, pela primeira vez, a companhia de Randy Moss, que também tem história em Minnesota. Mas a tarefa da dupla não seria fácil: enfrentar fora de casa o New York Jets, melhor defesa da liga na última temporada.
    
   O primeiro tempo foi amplamente dominado pelos Jets, principalmente pela sua defesa. Os verdes repetiram as atuações do ano passado, que fizeram da sua defesa a melhor da NFL, permitindo apenas 3 first downs, mísreras 51 jardas e forçando um fumble do ataque comandado por Favre. O ataque corrido de Nova York também foi bem, com LaDanian Tomlinson em ótima forma, apresentando uma média de 6.1 jardas por corrida. Porém, os Jets não conseguiram traduzir toda sua superioridade no placar, anotando apenas 3 FG’s. Vale lembrar que a defesa dos Vikings também esteve bem, barrando as investidas do adversário na red zone. 
    
   Como vem sendo de costume nos jogos de horário nobre dessa temporada, as coisas mudam completamente na segunda etapa. O jogo parecia que estava encaminhado para a vitória dos Jets, já que o ataque de Minnesota continuava sem conseguir produzir, e Nick Folk continuava sem errar FG’s. Mas no fim do terceiro quarto, a dupla Brett Favre – Randy Moss começou a prodzir. O veterano QB lançou Moss para um TD de 37 jardas, colocando os Vikings no páreo.Pouco tempo depois, Favre lançou outro TD longo, dessa vez de 34 jardas para Percy Harvin, diminuindo a desvantagem de sua equipe para 2 pontos, já que os Vikies erraram a two-point-conversion.

   Contudo, não podemos nos esquecer do poderio do ataque terrestre de Nova York. Faltando pouco mais de 4 minutos para o fim da partida, foi a vez Shonn Greene aparecer, anotando um TD de 23 jardas e deixando vantagem em duas posses de bola para os Jets. Harvin ainda recebeu outro TD, agora de 11 jardas, porém Favre foi interceptado no drive seguinte, com o CB Dwight Lowery retornando para TD e sacramentando a vitória da equipe mandante.
   
   Apesar da derrota e da péssima atuação ofensiva de equipe no primeiro tempo, o jogo apresentou alguns pontos positivos para os chifrudos de Minnesota, já que a defesa atuou bem, principalmente contra o jogo aéreo, e a estréia de Randy Moss mostrou que a equipe ganha uma importante arma para arriscar jogadas mais profundas. Já o New York Jets se consolida cada vez mais como uma das maiores forças da AFC, sendo um forte candidato a chegar ao Super Bowl.
   
   Guardei por último os comentários acerca de Brett Favre. Apesar de não torcer por alguma equipe que o coroa atuou, tenho enorme admiração por ele, e os números não me deixam mentir. Na flor de seus 41 anos, Favre detêm todos os recordes possíveis para um jogador na posição de quarterback. Na noite de segunda, ele superou a marca de 70.000 jardas, 500 touchdonws e 289 partidas seguidas inciando como titular. O Hall da Fama te aguarda, vovô!  

Resultados de domingo
    
   Como a vida não é só NFL – infelizmente, o sujeito que humildemente vos escreve viajou no feriado, por isso só conseguiu assistir o Monday Night Football. Mas para deixar os leitores bem informados, vão aí os placares das partidas de domingo:
Jaguars 36 x 26 Bills
Broncos 17 x 31 Ravens
Chiefs 9 x 19 Colts
Bears 23 x 6 Panthers
Rams 6 x 44 Lions
Buccaneers 24 x 21 Bengals
Falcons 20 x 10 Browns
Giants 34 x 10 Texans
Saints 20 x 30 Cardinals
Titans 34 x 27 Cowboys
Chargers 27 x 35 Raiders
Eagles 27 x 24 49ers

NBA - Ressureição

Para quem achou que a NBA tinha morrido por aqui... Acertou! Me ausentei por mais de 3 meses! Sequer terminei minhas impressões sobre a série das Finais... Vergonhoso eu sei. Mas esse post aqui será a redenção. A bola laranja volta a quicar pra valer aqui no Prime Time.

Vou, enfim, finalizar minha análise das Finais, porque não gosto de serviço feito pela metade. Ficaram faltando os resumos dos Games 6 e 7, os mais importantes na verdade. Onde paramos mesmo? Ah sim, os Celtics tinham aberto uma vantagem de 3 a 2 na série, com um Game 5 bastante equilibrado. As Finais voltavam para Los Angeles, onde os próximos dois jogos seriam disputados. Boston precisava apenas de uma vitória para faturar o campeonato, já os Lakers, tinham o dever de ganhar em casa e deliciar os fãs com o título.

OUCH! Acho que essa onomatopéia define bem o que foi o Game 6 em L.A. Para quem estava acompanhando As Finais desde o início, parecia outra série sendo jogada ali. O jogo foi simplesmente uma humilhação do começo ao fim! Os Lakers, em especial, Kobe (como sempre), ganharam com convicção e empurraram a sensacional série para um sétimo confronto entre os times. A partida começou equilibrada, Ray Allen parecia ter voltado ao normal e acertava alguns arremessos. A defesa dos Lakers era muito forte, e logo, o ritmo dos Celtics foi caindo. Além disso, péssimo momento e com certeza o definidor do jogo contra os verdes. Perkins, aquele pivô que eu não gosto muito, mas era praticamente O único da equipe caiu e torceu o joelho. Não voltaria nem para o jogo, nem para a série. A partir daí, domínio total dos Lakers. O time de L.A. estava com a mão muito, muito, quente! Tiveram aproveitamento de quase 42% nos arremessos de dois pontos e incríveis 90% do lance - livre. Uma aula coordenada pelo grande Phil Jackson. A defesa impecável manteve os Celtics com aproveitamento abaixo dos 33% em arremessos de 2. Kobe marcou apenas 26 pontos (apenas mesmo! Para ele isso é muito pouco) e pegou 11 rebotes. Destaque também para Ron Artest, criticado pelos jogos anteriores, fez 15 pontos. Já no lado dos verdes, ninguém se sobre saiu. O maior marcado foi Ray Ray, com 19 pontos. O banco dos Celtics também não ajudou, fizeram apenas 13 pontos, contra os 25 dos Lakers. Resultado, vitória com V maiúsculo para o time da casa, 89 a 67, maior diferença da série.

Humilhante para os verdes. Incrível para os amarelos. Sensacional para os espectadores, que agora poderiam desfrutar de um Game 7, que edificaria o campeão desta série já pode ser considerada clássica.

12 outubro 2010

NHL - Primeiras impressões



Depois de um longo e tenebroso inverno (okay, não tão terrível assim) temos novamente ação na NHL. Mesmo que o hockey não seja dos mais populares esportes americanos - ele é, bem verdade, mais canadense que americano - e aqui no Brasil sofra com a falta de transmissões na tv, a NHL é uma liga bem divertida de se acompanhar. Finalizado o primeiro fim de semana da nova temporada, aqui vai o que mais chamou a atenção até agora:
  • Três times que foram considerados concorrentes ao título tiveram um início complicado. Pittsburgh e Chicago conseguiram vencer apenas em seu terceiro jogo disputado. Pittsburgh lida com a saída do defensor Sergei Gonchar para o Ottawa Senators. Já os atuais campeões Blackhawks se desfizeram de boa parte do time da última temporada por problemas com o teto salarial da liga. A perda até agora mais sentida é do goleiro Antti Niemi, que foi titular como calouro no ano passado mas não chegou a um acordo contratual com o time e foi para San Jose. O veterano Marty Turco, seu substituto, ainda não foi eficiente o bastante, sofrendo uma média de 3.4 gols por jogo e com menos de 90% de shoots defendidos.
  •  O terceiro time com começo difícil é o New Jersey Devils. Fonte de polêmica na offseason, com a renovação de contrato do russo Ilya Kovalchuk, o time ainda não conseguiu vencer. Após três jogos disputados é deles a pior defesa, com 14 gols sofridos. Nem a presença de Martin Brodeur, um dos melhores goleiros da história da liga, consegue diminuir o fracasso do time.
  • Começos ruins são a pauta do dia. Único time com três jogos e nenhum ponto, o Anaheim Ducks já pensa em um plano B pra salvar a temporada. A aposentadoria do ídolo Scott Niedermayer gerava dúvidas sobre a performance da defesa dos patos. Agora já podemos ter certeza: a situação não é boa. Mesmo com Jonas Hiller, destaque nas Olimpíadas e na última temporada, debaixo das traves, o time cedeu 13 gols nesses 3 jogos. O forte ataque, com jogadores como Bobby Ryan, Ryan Getzlaf e Corey Perry, todos presentes na final olímpica do ano passado, não consegue produzir, tendo marcado apenas 2 gols. Talvez seja hora dos patos se prepararem para a migração...
  • E o que dizer da atuação de Ryan Miller? O goleiro vencedor do Vezina, prêmio de melhor jogador da posição, parecia começar outra boa campanha ao estrear com uma vitória de 2-1 sobre o Ottawa Senators. Então tudo desmoronou: derrota de 6-3 para o NY Rangers e outros 4 gols cedidos numa derrota para o Chicago Blackhawks. Embora nem tudo seja culpa apenas dele - a defesa de Buffalo não parece se acertar, nem contando com o  melhor calouro da última temporada, Tyler Myers - todos esperam uma recuperação do goleiro titular da seleção americana.
  • Nem tudo é ruim nesse início de temporada. O Edmonton Oilers, pior time da liga na temporada passada, começou sua reconstrução de maneira incrível. Duas vitórias, liderança da divisão Noroeste, e o jovem time tem tudo para comemorar. Ainda é cedo para apontar o time como candidatos a uma vaga de playoffs, mas os Oilers começaram no caminho certo.
  • Falando em time jovem e playoffs, o Los Angeles Kings mostra nesse início de temporada que o ano passado não foi sorte. Vitória fora de casa na estréia contra o Vancouver Canucks, apontado como candidato à Stanley Cup, e o Kings se firma como um daqueles times com presença praticamente certa na pós-temporada. Além disso, no entanto, parece ser muito cedo. Pode levar alguns anos até que o time possa ser considerado favorito a uma Stanley Cup. Tempo este necessário para o amadurecimento do jovem elenco do Kings, com Anze Kopitar, Drew Doughty, Jack Johnson, o capitão Dustin Brown e os goleiros Jonathan Quick e Jonathan Bernier.
  • Por último, mas não menos surpreendente: o Toronto Maple Leafs está invicto e lidera a divisão...

08 outubro 2010

NFL – Prime Time Game: Monday Night Football – New England Patriots x Miami Dolphins, Week 4

Special teams ou portadores de necessidade especial?

Performance horrível dos especialistas dos Dolphins, que deram 21 pontos de presente para os Patriots
   Os jogos de horário nobre, ou prime time games, além de dar nome ao nosso humilde portal, levam a NFL para o mundo inteiro, podendo eternizar partidas e consagrar equipes e jogadores. Porém, a grande audiência da partida gerou o efeito negativo para o Miami Dolphins, particularmente para seus especialistas, que viraram piada de âmbito mundial.

   Quem pagou mico no primeiro tempo, mas em proporções muito menores, foi a defesa dos Patriots, que já vinha sendo criticada antes da partida, já que deixou o Anthony Fasano e, principalmente, Devone Bess à vontade para receber os passes de Chad Henne. Porém, os Dolphins aproveitaram pouco a colher de chá dada pela secundária de New England, e anotaram apenas um TD.

   Mesmo com a fraca atuação da secundária dos Pats, Chad Henne lançou duas interceptações. Esses turnovers não custaram tão caro aos Dolphins, já que o ataque liderado por Tom Brady produziu apenas dois FG’s nos drives advindos das interceptações. 7x6 para Miami ao fim do primeiro quarto.

   Logo no kickoff inicial do terceiro quarto, a maré do jogo virou para a equipe do estado de Massachussets Brandon Tate correu 103 jardas tranqüilamente, passando sua equipe a frente do placar com um TD de retorno. O drive seguinte dos Dolphins acabou em punt, bloqueado por Pat Chung, que recuperou a bola para os Patriots, colocando a equipe em uma boa posição de campo, o que facilitou o RB Green-Ellis correr para o primeiro TD de ataque para seu time.

    Finalizando o vexame do special teams de Miami, Pat Chung fez outro bloqueio, dessa vez de um FG, fazendo com que a bola sobrasse para seu companheiro, o CB Kyle Arrington, que correu até a end zone. E Chung estava demais. Faltando 6:30 para o fim do jogo, o segundanista ainda interceptou Chad Henne, anotando o seu TD na partida.

   Para a tristeza de Paulo Antunes, o Miami Dolphins foi massacrado em casa, perdendo o segundo jogo no Sun Life Stadium para equipes de sua própria divisão. Os Patriots chegam à marca de 3-1, igualando a campanha do New York Jets.

NFL – Prime Time Game: Sunday Night Football – Chicago Bears x New York Giants


Poor Cutler

Jay Cutler passou bastante tempo deitado na grama do New Meadowlands
Stadium
   No Sunday Night Football, tão bom quanto o jogo é ver a abertura. Tenho o maior prazer de passar acordado as madrugadas de domingo para segunda e, principalmente, de Faith Hill. Para o torcedor dos Bears, a noite seria perfeita se a transmissão acabasse logo após a vinheta pré-jogo, pois só ouviria a doce voz da musa e veria o vento esvoaçar suas lindas madeixas loiras. Assim, não veria o desastre que ocorreu
com o seu time, no novo estádio de Meadowlands.

   Confesso que cochilei em algumas partes do primeiro tempo, e perdi alguns dos 9 sacks que Jay Cutler sofreu quando estava em campo. Cutler, apesar da(ou devido a) falta de proteção de sua linha ofensiva, registrou péssimos números: 8/11, para 42 jardas e uma interceptação. O ataque do Giants também não conseguia produzir muita coisa, tendo anotado apenas 3 pontos, contra nenhum dos Bears.

   Quando as equipes voltaram do vestiário para o terceiro quarto, chegou a notícia que Jay Cutler havia sofrido uma concussão e não voltaria mais para a partida. Assim, entrou em campo o veterano, mas pouco experimentado, Todd Collins. Nesse momento acabaram as esperanças dos torcedores dos Bears. E Collins atendeu às “expectativas” dos fãs de Chicago: 4/11, 36 jardas e uma interceptação. O QB reserva ainda saiu machucado no último quarto, substituído por Caleb Haine.

    Para os Giants, o segundo tempo foi positivo para mostrar seu ataque terrestre, com Ahmad Bradshaw atuando em bom nível, correndo 23 vezes para 129 jardas, com um TD no terceiro quarto. Brandon Jacobs também registrou bons números, 62 jardas em 6 carregadas, apresentado alguns lampejos das temporadas de 2007 e 2008.

   Assim, o New York Giants chegou à sua segunda vitória, igualando as campanhas de Eagles e Redskins, o que faz com do Cowboys, com um jogo menos, o lanterna da equilibrada NFC East. Já os Bears continuam na liderança da divisão norte, ganhando dos Packers nos critérios de desempate.

Aqui o resultado das outras partidas do domingo:

Carolina Panthers 14 x 16 New Orleans Saints
Seattle Seahawks 3 x 20 St. Louis Rams
Baltimore Ravens 17 x 14 Pittsburgh Steelers
Cincinnati Bengals 20 x 23 Cleveland Browns
New York Jets 38 x 14 Buffalo Bills
Denver Broncos 26 x 20 TennesseeTitans
San Francisco 49ers 14 x 16 Atlanta Falcons
Detroit Lions 26 x 28 Green Bay Packers
Indianapolis Colts 28 x 31 Jacksonville Jaguars
Houston Texans 31 x 24 Oakland Raiders
Washington Redskins 17 x 12 Philadelphia Eagles
Arizona Cardinals 10 x 41 San Diego Chargers

Dallas Cowboys, Kansas City Chiefs, Minnesota Vikings e Tampa Bay Buccanners folgaram na rodada.