Com o início do maior evento do ano (Eleições??? Não...), a Copa do Mundo da FIFA, todos os seres terráqueos ficam afoitos para ver os craques e seleções do mundo do futebol em ação. Mas, como esporte não é só Messi e Kaká, o Prime Time e os fãs da NBA continuam acompanhando esta bela série entre Boston Celtics e L.A. Lakers. Com a corda no pescoço, os Celtics tinham a obrigação de ganhar o quarto jogo... Caso contrário perderiam a segunda partida em casa (uma vergonha nas Finais), além de ver os Lakers aumentarem a vantagem para 3 a 1 e praticamente liquidarem a série. Era o jogo do ano para os C’s, e foi! Dessa vez quem salvou os verdes foram os reservas da equipe, em especial Glen “Big Baby” Davis (sim, o gordinho irregular da temporada regular) e Nate Robinson (o baixinho menor que todo mundo, TRI-campeão de enterradas).
Nesta quinta-feira o Big Three + Rondo estavam bem dispostos, mas continuavam arremessando mal, com exceção de Pierce, que começou bem marcando 10 pontos no “opening quarter”. A sorte dos C’s era que os Lakers também não entraram bem no jogo, Kobe Bryant marcou apenas 4 pontos no primeiro quarto e a equipe de L.A. dependia de Pau Gasol no ataque, que fez 8 pontos. O período terminou em 19 a 16 para Boston, que fechou com uma bola de 3 de Nate Robinson. Parecia um aperitivo para a torcida dos Celtics. O começo do segundo quarto foi uma pequena batalha entre os bancos, onde Brown, Farmar, Odom pelos Lakers e Big Baby e Robinson pelos Celtics dominavam os pontos. Na metade desta etapa, Glen Davis já computava 7 pontos e os C’s lideravam por um ponto, mas não por muito tempo, já que Gasol e Kobe colocaram os Lakers na frente minutos depois. O jogo era muito físico e feio, e já no fim do quarto, Pau Gasol, que tinha 13 pontos e dava a L.A. uma vantagem de 5 pontos, deu um belo toco em um arremesso de 3 de Ray Ray, mas KG estava lá e acertou uma linda bola no estouro do cronômetro, Lakers 45 a 42 Celtics. O terceiro quarto foi o mais fraco, as duas equipes erravam bastante, mas Bryant deixou sua marca com 3 bolas de 3, daquelas que você se pergunta “como ele conseguiu???”. Os Celtics seguravam o empate com algumas bolas de low post de Kevin Garnett. O último quarto foi o capítulo mais importante do jogo e começou com uma bola de garra de Glen Davis. Falando nele, que fim de jogo fez o gordinho! Marcou incríveis 9 pontos em 7 minutos. Os Lakers não tinham resposta para as jogadas de força do ala de Boston, que começou a abrir vantagem e controlar a partida. Outro que brilhou nesta etapa foi Nate Robinson que marcou 6 pontos. A imagem do jogo foi uma bola que Big Baby acertou, levou a falta e, abraçado por Robinson, foi ao meio da quadra soltar um berro. A única arma do time de L.A. era mesmo Kobe, que marcou 12 pontos no último quarto e também contava com bom jogo de Lamar Odom, que terminou com 10 pontos. Mas a liderança dos Celtics era grande, e bastou Pierce e Garnett acertarem alguns lances livres para liquidar o jogo, Celtics 96 a 89 Lakers.
Conclusão, jogo nervoso, mas de muita raça. Resultado, série das Finais empatada em 2 a 2 e novamente sem favorito. Game 5 na casa dos Celtics, que têm nas mãos a oportunidade de liderar a série pela primeira vez, abrindo 3 a 2. Já os Lakers, querendo evitar essa situação, devem entrar mais focados e errando menos. As NBA Finals começam a esquentar, e quem sabe podemos ter uma série digna de ser chamada “Celtics vs. Lakers”.
28 junho 2010
11 junho 2010
NFL - Tempo de Calmaria
Saudações aos amigos leitores. Sim, porque nossos únicos leitores por enquanto só são os amigos. Sou Guilherme Faria e escreverei sobre a NFL, ou pelo menos tentarei.
Ao contrário dos meus companheiros do site, começo meus trabalhos por aqui na pior época do ano para os amantes do esporte sobre qual vou escrever. Enquanto a NHL e a NBA estão na decisão, e a temporada regular da MLB está pegando fogo, o calendário da NFL atinge a sua época mais chata. Quatro meses após o Superbowl, e cerca de 90 dias antes do início da temporada, junho é o auge do marasmo para os fãs de futebol americano. Não tendo mais que se preocupar mais com a escolha de suas equipes no draft, esperamos por alguma notícia importante de nossas franquias preferidas, que realizam a pré-temporada nos Mini Camps. Pelo menos, essas notícias surgem de vez em quando.
O período dos Mini Camps é a época que os principais jogadores reclamam de seus contratos, tentando aumentar seus salários a todo o custo. Um exemplo disso é o cornerback Darrelle Revis, do New York Jets. O camisa 24 faltou às atividades de seu time por estar insatisfeito com o “mísero” valor de 1 milhão de dólares que receberia esse ano. Com o desempenho de sua última temporada, o defensive back acredita que deveria ganhar salário equiparado aos melhores jogadores de sua posição, algo em torno de 15 milhões de dólares.
Outro fato de bastante relevância foi a eleição de New Jersey como o local do Super Bowl de 2014. O New Meadowlands Stadium, será inaugurado nesta temporada para sediar os jogos de New York Giants e Jets, receberá a primeira decisão da NFL em local aberto com clima frio, com grande possibilidade de nevar no dia da partida. Antes, o Super Bowl será disputado em Dallas (2011), Indianapolis (2012) e Nova Orleans (2013).
Agora, o que nos resta é sofrer sem a NFL nesse longo e tenebroso inverno. Órfãos das noites de domingo e segunda mal dormidas, mas bem aproveitadas, temos de aguardar ansiosamente pelo início da temporada em setembro.
NHL - And the Stanley goes to...
Foi um longo e tenebroso inverno para o Chicago Blackhawks. Agora, 49 anos depois, o time volta a levantar a Stanley Cup. A impaciência estampada no rosto do capitão Jonathan Toews, o mais jovem da história a levar seu time ao título, enquanto forçado a tirar fotos com o comissário da NHL, Gary Bettman, ao invés de erguer o troféu bem alto junto com seus companheiros não era minimamente comparável com a dos fãs de Chicago, muitos que nem estavam vivos na última conquista.
Foi legal, foi estranha, o Philadelphia Flyers fede e Chris Pronger é um idiota. Uma retrospectiva do que aconteceu na série:
- Nos dois primeiros encontros, em Chicago, com derrota dos Flyers, Chris Pronger roubou os pucks logo após o fim do jogo. No penúltimo, também em Chicago e também derrotado, Pronger fez um dos piores jogos de um defensor nas finais. Tudo isso enquanto ocupado em ser idiota.
- Falando em defensores, Duncan Keith foi decisivo. Em metade do tempo decidiu para os Blackhawks, com passes precisos pra abrir a retaguarda de Philadelphia. Na outra metade ele decidiu que seria interessante um pouco mais de emoção nas finais: erros ao dominar o puck, tropeços, passes errados na sua zona de defesa. Keith viveu alguns momentos difíceis na série.
- A julgar pelas demonstrações de afeto que Ville Leino recebeu no gelo, alguém em Chicago não gosta dele. Mas o recém-chegado a Philadelphia (vindo de Detroit, tradicional rival de Chicago) não se abateu: mesmo perdendo parte do jogo 4 - em que fez o gol da vitória - após um hit, Leino terminou a série com 9 pontos (3 gols e 6 assistências). Segundo lugar em Philly, atrás apenas de Daniel Briere.
- Um rookie contra um time que chegou a "vestir" 7 goleiros durante a temporada. Não era pra ser uma série em que os goleiros se destacassem. E não foi. Apenas um jogo teve menos que 5 gols no placar: jogo 2, em Chicago, que terminou 2-1 para os Blackhawks. Incríveis 11 gols foram marcados nos jogos 1 e 5, ambos também em Chicago (vitória dos mandantes por 6-5 e 7-4).
- Mesmo assim Antti Niemi garantiu destaque. Um excelente jogo 2, uma estremecida no jogo 4 e defesas arriscadas, difíceis e importantes durante o jogo 7. O calouro finlandês é o mais novo problema de um Blackhawks com dificuldades de espaço no salary cap. Cristobal Huet tem potencial pra dançar nessa offseason.
- Marian Hossa chegou a sua terceira final consecutiva. Por três times diferentes. Mas dessa vez a história foi diferente. O eslovaco de 31 anos enfim conseguiu gravar seu nome na Stanley Cup. O vice-campeão do ano que vem já chora sua ausência no time...
- Daniel Carcillo só esteve no lineup de Philadelphia no primeiro jogo. Uma horrível decisão de Peter Laviolette, que me privou de risadas infinitas enquanto Carcillo tropeçava sozinho com o puck, era humilhantemente espancado ou simplestemente aparecia com o bigode ridículo...
- Após marcar o gol do título, na prorrogação do jogo 6, Patrick Kane poderia ter tirado uma sonequinha até conseguir dar uma voltinha com o troféu. Minha sugestão pra corrigir esse problema: vá para o Minnesota Wild, Kane! Você vai receber o troféu da mão do capitão, sem problema algum. Pode até colocar isso no contrato...
10 junho 2010
NBA Finals Game 3 – Disappointment
Quem diria hein Celtics?! Depois de uma vitória memorável perder em casa desse jeito... Jogando tão mal... É difícil dar créditos para os Lakers, já que também não fizeram um bom jogo. Conclusão, por enquanto, foi a pior partida e provavelmente a mais feia de toda a série. Com ambas as equipes alcançando porcentagens de acerto menores que 45%, além de um total de 18 erros, o jogo ficou abaixo da casa dos 100 pontos. Lakers 91 x 84 Celtics.
Primeiramente analisemos os vencedores Lakers. Mais uma vez, Kobe desapontou. Com um terrível desempenho nos arremessos, o armador-arremessador dos Lakers acertou 10 bolas em 29 tentativas, apenas uma bola de 3 em 7. Por outro lado acertou todos os lances-livres que arremessou e acabou o jogo com 29 pontos. Mas a grande contribuição do astro dos Lakers foi no emocional do time. Com jogadas de muita raça e coração, o cara suou muito a camisa na defesa, não só com roubos de bola e tocos, mas organizando o time e esbanjando o que ele tem de sobra: liderança. E quando ninguém mais acertava nada do lado de L.A. brilhou a estrela de um veterano, Derek Fisher. O armador dos Lakers meteu 11 pontos no último quarto de jogo, incluindo uma cesta que, na minha opinião, foi o determinante para a vitória da equipe visitante (uma bandeja espetacular em cima de três Celtics, e ainda sofrendo falta). Pau Gasol e Andrew Bynum, apesar dos 10 rebotes pegos por cada um, não foram muito efetivos no garrafão, onde somaram juntos apenas 24 pontos. Além disso, o pivô Bynum, que adiou uma cirurgia no joelho para jogar as Finais, sentiu algumas dores e jogou menos minutos que de costume. Ron Artest foi péssimo com apenas 2 pontos, mas fez algumas jogadas de raça. Um jogador que surpreendeu em muito foi Lamar Odom, que andava sumido nessas Finais, saiu do banco para protagonizar jogadas importantes, fazendo 12 pontos e 5 assistências. Aliás, que partida fizeram os reservas de ambos os times! Foram 22 pontos do banco dos Lakers e 26 dos Celtics.
Falando em Celtics... Ou melhor, não dá nem vontade de falar, mas como tem que ser justo e comentar dos dois times... Joguinho péssimo fizeram os verdes! Ray Allen, o tão aclamado jogador que eu tanto elogiei no último post não fez NADA! 2 pontos! 2 míseros pontos! Para quem tinha acertado 8 bolas de 3 em 11 tentativas no jogo anterior, não acertou NENHUMA em 8 arremessos na terça-feira... Fora o horrível desempenho nos arremessos de quadra: 0 em 13 tentativas. Um jogo para se esquecer, onde ele ficou a um erro de empatar outro recorde: o de pior performance nas finais, que continua nas mãos de Dennis Johnson (com 0/14 em 1978 pelos Seattle Supersonics) e Chick Reiser (com a mesma marca, em 1948 pelos Baltimore Bullets). Pierce também não foi bem, apesar das 3 bolas de 3 em 4 tentativas, fez apenas 15 pontos. Kevin Garnett queria mostrar serviço, e com menos de 2 minutos de jogo já tinha feito 6 pontos! Continuou jogando muito bem e constante, carregou o ataque dos Celtics, fechou com 25 pontos e demonstrou que ainda tem muita explosão, rebatendo assim as críticas (não ofensivas e que foram distorcidas pela mídia) do Pau Gasol... Rondo estava bem e deu 8 assistências, mas contribuiu com apenas 11 pontos, pois foi muito bem marcado pela defesa dos Lakers. Kendrick Perkins, quando finalmente pegou muitos rebotes (11), foi horrível no ataque, e só fez 5 pontos. Com aquele jeitão de sempre no garrafão, “errei, mas não vou passar, porque eu sou um grande pivô e sei resolver sozinho”, perdeu muitos arremessos. Enfim, como eu disse, o banco pelo menos jogou bem. Glen “Big Baby” Davis, de quem eu tanto falo mal e critico surpreendeu ontem e fez uma grande partida! Saiu do banco, fez 12 pontos e mostrou muita garra em vários lances. Se entrasse sempre assim, os Celtics teriam nele um grande reserva, mas nem tudo é constante na vida dos C’s certo?! Então melhor não criar muitas esperanças em cima do gordinho... Outro reserva que se destacou foi Tony Allen, marcou super bem Kobe Bryant e fez 8 pontos. Para concluir: Phil Jackson, que montou uma defesa sensacional, somado à total falta de atenção dos Celtics, resultou em um jogo feio para quem assistiu, mas lindo para os Lakers.
O que esperar do Game 4? Uma incógnita... Será que os Lakers vão manter a ótima defesa e vencer de novo? Será que o time dos Celtics vai se unir, juntar forças, treinar arremessos e empatar a série? Difícil palpitar... O que eu sei, é que o jogo de hoje é o mais importante da série, o definidor. Se os Lakers se consagrarem, aumentam a vantagem para 3 a 1 e praticamente acabam com as chances dos Celtics. Se os verdes souberem fazer o dever de casa, empatam a série em 2 a 2... Espero um belo jogo, pelo menos um mais bonito do que este.
Primeiramente analisemos os vencedores Lakers. Mais uma vez, Kobe desapontou. Com um terrível desempenho nos arremessos, o armador-arremessador dos Lakers acertou 10 bolas em 29 tentativas, apenas uma bola de 3 em 7. Por outro lado acertou todos os lances-livres que arremessou e acabou o jogo com 29 pontos. Mas a grande contribuição do astro dos Lakers foi no emocional do time. Com jogadas de muita raça e coração, o cara suou muito a camisa na defesa, não só com roubos de bola e tocos, mas organizando o time e esbanjando o que ele tem de sobra: liderança. E quando ninguém mais acertava nada do lado de L.A. brilhou a estrela de um veterano, Derek Fisher. O armador dos Lakers meteu 11 pontos no último quarto de jogo, incluindo uma cesta que, na minha opinião, foi o determinante para a vitória da equipe visitante (uma bandeja espetacular em cima de três Celtics, e ainda sofrendo falta). Pau Gasol e Andrew Bynum, apesar dos 10 rebotes pegos por cada um, não foram muito efetivos no garrafão, onde somaram juntos apenas 24 pontos. Além disso, o pivô Bynum, que adiou uma cirurgia no joelho para jogar as Finais, sentiu algumas dores e jogou menos minutos que de costume. Ron Artest foi péssimo com apenas 2 pontos, mas fez algumas jogadas de raça. Um jogador que surpreendeu em muito foi Lamar Odom, que andava sumido nessas Finais, saiu do banco para protagonizar jogadas importantes, fazendo 12 pontos e 5 assistências. Aliás, que partida fizeram os reservas de ambos os times! Foram 22 pontos do banco dos Lakers e 26 dos Celtics.
Falando em Celtics... Ou melhor, não dá nem vontade de falar, mas como tem que ser justo e comentar dos dois times... Joguinho péssimo fizeram os verdes! Ray Allen, o tão aclamado jogador que eu tanto elogiei no último post não fez NADA! 2 pontos! 2 míseros pontos! Para quem tinha acertado 8 bolas de 3 em 11 tentativas no jogo anterior, não acertou NENHUMA em 8 arremessos na terça-feira... Fora o horrível desempenho nos arremessos de quadra: 0 em 13 tentativas. Um jogo para se esquecer, onde ele ficou a um erro de empatar outro recorde: o de pior performance nas finais, que continua nas mãos de Dennis Johnson (com 0/14 em 1978 pelos Seattle Supersonics) e Chick Reiser (com a mesma marca, em 1948 pelos Baltimore Bullets). Pierce também não foi bem, apesar das 3 bolas de 3 em 4 tentativas, fez apenas 15 pontos. Kevin Garnett queria mostrar serviço, e com menos de 2 minutos de jogo já tinha feito 6 pontos! Continuou jogando muito bem e constante, carregou o ataque dos Celtics, fechou com 25 pontos e demonstrou que ainda tem muita explosão, rebatendo assim as críticas (não ofensivas e que foram distorcidas pela mídia) do Pau Gasol... Rondo estava bem e deu 8 assistências, mas contribuiu com apenas 11 pontos, pois foi muito bem marcado pela defesa dos Lakers. Kendrick Perkins, quando finalmente pegou muitos rebotes (11), foi horrível no ataque, e só fez 5 pontos. Com aquele jeitão de sempre no garrafão, “errei, mas não vou passar, porque eu sou um grande pivô e sei resolver sozinho”, perdeu muitos arremessos. Enfim, como eu disse, o banco pelo menos jogou bem. Glen “Big Baby” Davis, de quem eu tanto falo mal e critico surpreendeu ontem e fez uma grande partida! Saiu do banco, fez 12 pontos e mostrou muita garra em vários lances. Se entrasse sempre assim, os Celtics teriam nele um grande reserva, mas nem tudo é constante na vida dos C’s certo?! Então melhor não criar muitas esperanças em cima do gordinho... Outro reserva que se destacou foi Tony Allen, marcou super bem Kobe Bryant e fez 8 pontos. Para concluir: Phil Jackson, que montou uma defesa sensacional, somado à total falta de atenção dos Celtics, resultou em um jogo feio para quem assistiu, mas lindo para os Lakers.
O que esperar do Game 4? Uma incógnita... Será que os Lakers vão manter a ótima defesa e vencer de novo? Será que o time dos Celtics vai se unir, juntar forças, treinar arremessos e empatar a série? Difícil palpitar... O que eu sei, é que o jogo de hoje é o mais importante da série, o definidor. Se os Lakers se consagrarem, aumentam a vantagem para 3 a 1 e praticamente acabam com as chances dos Celtics. Se os verdes souberem fazer o dever de casa, empatam a série em 2 a 2... Espero um belo jogo, pelo menos um mais bonito do que este.
08 junho 2010
NBA Finals Game 2 - Shipping Up to Boston
WOW! Só assim para descrever o que foi o jogo 2 das Finais da NBA. Bom, desculpas pela postagem em cima da hora, mas ando ocupado com o curso. Vamos ao que importa, analisar esse jogaço!!
Tentando esquecer a péssima performance do primeiro jogo, era esperado que os Celtics pisassem no Staples Center em Los Angeles decididos a pressionar os Lakers e impor seu jogo de equipe. A história não foi bem assim... Não que os verdes não tenham pressionado o jogo inteiro, conseqüência disto foi a belíssima vitória fora de casa. Mas o jogo de equipe não foi tão eficiente, o que brilhou mesmo foram as estrelas de dois jogadores, e como brilharam! Primeiro Ray Allen, que estava impressionante, o armador-arremessador dos C’s NÃO PAROU! Era bola na mão dele e cesta de 3! O cara estava com a mão tão quente, que acertou perfeitas 7 cestas detrás do arco em 7 tentativas, até errar uma no fim do segundo quarto. O interessante desses números é que, por ter acertado 7 bolas de 3 pontos em um jogo de Finais, ele já dividia o recorde com Scottie Pippen (Chicago Bulls, 1997) e Kenny Smith (Houston Rockets, 1995). Mas quem disse que o cara estava satisfeito? Que nada! Foi lá e ainda acertou mais uma no meio do terceiro quarto e simplesmente bateu o recorde. Sempre achei que o Ray era páreo duro para o Reggie Miller (lenda do Indiana Pacers) e Larry Bird para melhor arremessador de três da história... Enfim, Ray Ray terminou com 32 pontos, aproveitamento de 8/11 da linha de três. Passando para a outra estrela em questão, quem também explodiu no jogo foi o incrível Rondo! O moleque SÓ meteu um triple-double fora de casa, com 19 pontos, 12 rebotes e 10 assistências. Desde as Finais de 2003, quando Tim Duncan postou 21 pontos, 20 rebotes e 10 assistências, nenhum jogador havia conseguido um triple-double na série final. Além dessa impressionante contribuição, o jovem armador ainda foi protagonista de lances desconcertantes para os Lakers, como o fake em cima do pivô Bynum ou o toco por trás em Derek Fisher. Já o restante do elenco celta foi mal... Pierce, que estava impressionante na defesa atacou mal a cesta e fez apenas 10 pontos. KG então nem se fala, foi bem marcado e com 2 minutos de jogo já tinha 2 faltas e fez 6 pontos , mas passou muito bem e terminou com 6 assistências. Perkins foi razoável, fez seus 12 pontinhos, pegou poucos rebotes e fez o joguinho feio de sempre.
Do lado dos Lakers, jogo bagunçado e cheio de erros. A estrela Kobe Bryant pode enganar com os números, porque apesar dos 21 pontos e 6 assistências, fez uma péssima partida. Teve aproveitamento de 8 em 20 arremessos e errou nos lances cruciais do fim do jogo (apesar de ter metido uma bola de 3 no fim do segundo quarto que parecia ser o estopim para a reação dos Lakers na segunda etapa, mas não foi). Com problema de faltas (já tinha 5 no começo do último quarto) e com a cabeça em outro lugar, cometeu erros bobos e não conseguiu liderar os Lakers. Esse papel foi ficou para o quase sempre coadjuvante Pau Gasol. O espanhol jogou um jogo incrível e carregou o time de L.A. no ataque, onde ele acertava quase tudo que arremessava (tanto cestas de 2 quanto lances livres), e terminou o jogo com 25 pontos, além de 8 rebotes. E que jogo também fez o pivô dos Lakers, Andrew Bynum! Com 21 pontos e 7 tocos, ele foi outra força para Los Angeles, ainda mais pelo fato de o garrafão dos Celtics estar muito enfraquecido sem a presença de Garnett. Já o ala Ron Artest foi muito mal e passou longe do ótimo Game 1 que ele fez, com apenas 6 pontos e 6 faltas, foi dominado por Pierce na defesa e não conseguiu impor seu jogo. Não teve jeito, nem o poderoso Phil Jackson conseguiu consertar os erros que os jogadores cometeram na quadra, e com os Celtics inspirados, vitória dos visitantes.
Como era esperado, foi um jogo muito mais disputado e equilibrado, que só ficou definido nos últimos minutos. Um grande jogo que colocou um ponto de interrogação na série, que agora viaja para Boston e fica ainda mais divertida de se assistir... Divertida e tensa eu diria.
06 junho 2010
NBA Finals Game 1 - Green Hope Under the L.A. Sun
Bom dia a todos. Apresentação básica certo? Nome: Pedro Veras. Ocupação: Estudante de Comunicação. Sonho: Trabalhar com jornalismo esportivo e ganhar dinheiro com isso... É, sonho mesmo. Enfim, faço parte desse amigável trio que vai manter essa “coluna” aqui sobre a paixão dos americanos, os três grandes esportes (Basquete, Futebol Americano e Baseball). Minha tarefa é a de analisar, elogiar, criticar, achincalhar, endeusar, os gigantes da NBA. Como meu amigo Victor Hugo citou no post anterior, é um treinamento para o trio, de como fazer um jornalismo divertido e informativo. Então critiquem o quanto quiserem, para sabermos como estamos nos saindo.
E que orgulho ingressar no Prime Time Brasil com um post sobre as FINAIS da NBA! O que são as Finais da NBA? São o ponto máximo do basquete. São o sonho de todo jogador da NBA. Enfim, não há como descrever a importância das Finais para o mundo dos basqueteiros. É aquele momento do ano que nos reunimos com aquela galera que joga pelada para assistir às partidas, com quem se senta para conversar sobre basquete... Isso mesmo, aqueles 5% dos brasileiros, que às vezes se cansa de falar de futebol (na verdade nunca se cansa, mas discute outros esportes).
E como se já não bastasse começar falando de Finais,e que Finais hein?! Logo Boston Celtics x Los Angeles Lakes. A maior rivalidade do basquete mundial, e uma das maiores do esporte americano. Uma briga de cachorro grande (Celtics com 17 troféus, e Lakers com 15) que data dos primórdios da NBA e passou pelas maiores gerações do esporte, vide as rivalidades Russel x Chamberlain e Magic x Bird. O primeiro encontro desses gigantes foi nas Finais da temporada 1958-1959, vitória dos Celtics por 4 a 0 em cima dos Minneapolis Lakers (como a franquia ainda se chamava antes de ser transportada para L.A.). Daí para frente foram mais 10 encontros (Celtics 8 x 2 Lakers), fora o deste ano. A última vez foi em 2007-2008, vitória dos Celtics por 4 a 2. Tudo isso, só para se ter uma noção do que é um Celtics x Lakers, que esse ano tem de um lado um dos grandes jogadores dessa geração, Kobe Bryant, e o do outro um jogo de equipe, defensivamente excelente (Garnett, Allen, Pierce e o moleque Rondo).
Então, chega de história e vamos ao Game 1. Frustrante, decepcionante, triste para os Celtics... Deixando de lado o espírito torcedor, que partida jogou a equipe dos Lakers! Soube neutralizar muito bem o organizado ataque dos Celtics, e invadir a defesa dos verdes. Kobe como sempre, liderou o placar com 30 pontos, além de 6 assistências e 7 rebotes, mas quem também ajudou, e muito, os Lakers foi Pau Gasol. Com aquele joguinho feio, bem europeu, o espanhol meteu 23 pontos e pegou 14 rebotes. Outro que detonou foi o sempre polêmico Ron Artest, muito bem na defesa, anotou 15 pontos, dos quais, 9 foram bolas de três (acertou 3 em 5). Fisher, com 9 pontos, e Bynum, com 10, contribuíram para a vitória de Los Angeles. Os Lakers souberam usar a energia do Staples Center em L.A. e foram constantes o jogo todo.
Já do lado dos Celtics, o desempenho foi abaixo do esperado, perdendo o jogo por 13 pontos. Paul Pierce liderou o time com 24 pontos, dos quais 12 foram de lance - livre. Garnett anotou seus 16 pontos de sempre, mas pegou apenas 4 rebotes. A nova esperança dos Celtics, Rajon Rondo, melhor armador da liga, também não foi muito bem, com 13 pontos. Perkins como sempre o pior dos titulares, pegou míseros 3 rebotes (isso porque ele é pivô). Mas a pior atuação foi de Ray Allen, que não acertou NENHUMA bola de 3 (ficou em 0/2) e apenas 3 cestas em 8 tentativas. Além disso, cometeu um erro de Rookie, o de cair no jogo do Kobe e fazer 3 FALTAS já no primeiro quarto de jogo! Enfim, também não adianta jogar a culpa em um cara só, porque a defesa não funcionou e foram muitos erros bobos. Por outro lado, analisando os resevas, vemos que o desempenho foi equilibrado, 15 pontos do banco dos Lakers e 16 dos Celtics.
Espero ver no Game 2 uma partida mais balanceada, onde os Celtics prestem atenção na defesa, errem menos, e, quem sabe, até ganhem... Ou não, já que os Lakers, além de um ótimo time, têm o Phil Jackson do seu lado, um dos maiores técnicos da história e certamente o mais vencedor deles. Digo que será um jogo lá e cá, pau-a-pau... A esperança do lado dos Celtics, o brilho e o calor da torcida do lado dos Lakers.
Pedro Veras
E que orgulho ingressar no Prime Time Brasil com um post sobre as FINAIS da NBA! O que são as Finais da NBA? São o ponto máximo do basquete. São o sonho de todo jogador da NBA. Enfim, não há como descrever a importância das Finais para o mundo dos basqueteiros. É aquele momento do ano que nos reunimos com aquela galera que joga pelada para assistir às partidas, com quem se senta para conversar sobre basquete... Isso mesmo, aqueles 5% dos brasileiros, que às vezes se cansa de falar de futebol (na verdade nunca se cansa, mas discute outros esportes).
E como se já não bastasse começar falando de Finais,e que Finais hein?! Logo Boston Celtics x Los Angeles Lakes. A maior rivalidade do basquete mundial, e uma das maiores do esporte americano. Uma briga de cachorro grande (Celtics com 17 troféus, e Lakers com 15) que data dos primórdios da NBA e passou pelas maiores gerações do esporte, vide as rivalidades Russel x Chamberlain e Magic x Bird. O primeiro encontro desses gigantes foi nas Finais da temporada 1958-1959, vitória dos Celtics por 4 a 0 em cima dos Minneapolis Lakers (como a franquia ainda se chamava antes de ser transportada para L.A.). Daí para frente foram mais 10 encontros (Celtics 8 x 2 Lakers), fora o deste ano. A última vez foi em 2007-2008, vitória dos Celtics por 4 a 2. Tudo isso, só para se ter uma noção do que é um Celtics x Lakers, que esse ano tem de um lado um dos grandes jogadores dessa geração, Kobe Bryant, e o do outro um jogo de equipe, defensivamente excelente (Garnett, Allen, Pierce e o moleque Rondo).
Então, chega de história e vamos ao Game 1. Frustrante, decepcionante, triste para os Celtics... Deixando de lado o espírito torcedor, que partida jogou a equipe dos Lakers! Soube neutralizar muito bem o organizado ataque dos Celtics, e invadir a defesa dos verdes. Kobe como sempre, liderou o placar com 30 pontos, além de 6 assistências e 7 rebotes, mas quem também ajudou, e muito, os Lakers foi Pau Gasol. Com aquele joguinho feio, bem europeu, o espanhol meteu 23 pontos e pegou 14 rebotes. Outro que detonou foi o sempre polêmico Ron Artest, muito bem na defesa, anotou 15 pontos, dos quais, 9 foram bolas de três (acertou 3 em 5). Fisher, com 9 pontos, e Bynum, com 10, contribuíram para a vitória de Los Angeles. Os Lakers souberam usar a energia do Staples Center em L.A. e foram constantes o jogo todo.
Já do lado dos Celtics, o desempenho foi abaixo do esperado, perdendo o jogo por 13 pontos. Paul Pierce liderou o time com 24 pontos, dos quais 12 foram de lance - livre. Garnett anotou seus 16 pontos de sempre, mas pegou apenas 4 rebotes. A nova esperança dos Celtics, Rajon Rondo, melhor armador da liga, também não foi muito bem, com 13 pontos. Perkins como sempre o pior dos titulares, pegou míseros 3 rebotes (isso porque ele é pivô). Mas a pior atuação foi de Ray Allen, que não acertou NENHUMA bola de 3 (ficou em 0/2) e apenas 3 cestas em 8 tentativas. Além disso, cometeu um erro de Rookie, o de cair no jogo do Kobe e fazer 3 FALTAS já no primeiro quarto de jogo! Enfim, também não adianta jogar a culpa em um cara só, porque a defesa não funcionou e foram muitos erros bobos. Por outro lado, analisando os resevas, vemos que o desempenho foi equilibrado, 15 pontos do banco dos Lakers e 16 dos Celtics.
Espero ver no Game 2 uma partida mais balanceada, onde os Celtics prestem atenção na defesa, errem menos, e, quem sabe, até ganhem... Ou não, já que os Lakers, além de um ótimo time, têm o Phil Jackson do seu lado, um dos maiores técnicos da história e certamente o mais vencedor deles. Digo que será um jogo lá e cá, pau-a-pau... A esperança do lado dos Celtics, o brilho e o calor da torcida do lado dos Lakers.
Pedro Veras
03 junho 2010
It's on like Donkey Kong!
Demorou, mas finalmente esse post saiu. A ideia de três estudantes durante uma aula chata pode finalmente sair do papel. Seria legal se: 1 - a ideia tivesse sido realmente concebida durante a aula chata; 2 - já não existissem diversos outros blogs. Por que não estamos em 1995?; 3 - eu não estivesse tremendo de frio.
Voltando ao que interessa e ao que importa: esportes americanos. Três amigos, que adoram a ESPN e acham legal uma bola oval, resolvem que vão fazer um blog e escrever sobre os esportes que ainda não são tão populares assim nessa terra que supostamente deveria ser quente, tropical e outras coisas que acontecem de setembro a março.
Março, onde a ideia foi primeiro apresentada por Pedro Veras, que torce demais por certos times de uma cidade da Nova Inglaterra. Nessa época os Celtics eram um time feio de assistir e ainda estávamos todos na depressão pós-Superbowl. Principalmente Guilherme Faria, que jurava ser esse o ano dos Cowboys. De lá pra cá algumas coisa mudaram: nesse momento os Celtics continuam perdendo, mas contra os Lakers, em L.A., nas Finais da NBA (um post sobre isso já está vindo); o mundo da MLB foi trocado por sua versão bizarra em que chovem perfect games (alguns perdidos por muito pouco) e os Padres são bons (até quando?); Daniel Carcillo está na final da Stanley Cup; e, mais importante que tudo isso, Joe Mauer está no meu fantasy team.
Como estudantes, a ideia principal do blog é ser uma ferramenta de aprendizado e aperfeiçoamento para nós. Poderemos, pretensiosamente, ajudar na divulgação desses esportes, tão legais e apaixonantes. E quem sabe fazer alguns posts desequilibrados depois de algumas vitórias e derrotas (aprenda a chutar em playoffs, Nate Kaeding!).
Então é isso: boa sorte pra gente e boas visitas a você que entrar aqui de vez em quando. Que gostem dos textos e apontem todos os defeitos: depois de chorar embaixo das cobertas (um lugar muito bom) voltaremos e jogaremos na sua cara que nós melhoramos. Ou não.
Voltando ao que interessa e ao que importa: esportes americanos. Três amigos, que adoram a ESPN e acham legal uma bola oval, resolvem que vão fazer um blog e escrever sobre os esportes que ainda não são tão populares assim nessa terra que supostamente deveria ser quente, tropical e outras coisas que acontecem de setembro a março.
Março, onde a ideia foi primeiro apresentada por Pedro Veras, que torce demais por certos times de uma cidade da Nova Inglaterra. Nessa época os Celtics eram um time feio de assistir e ainda estávamos todos na depressão pós-Superbowl. Principalmente Guilherme Faria, que jurava ser esse o ano dos Cowboys. De lá pra cá algumas coisa mudaram: nesse momento os Celtics continuam perdendo, mas contra os Lakers, em L.A., nas Finais da NBA (um post sobre isso já está vindo); o mundo da MLB foi trocado por sua versão bizarra em que chovem perfect games (alguns perdidos por muito pouco) e os Padres são bons (até quando?); Daniel Carcillo está na final da Stanley Cup; e, mais importante que tudo isso, Joe Mauer está no meu fantasy team.
Como estudantes, a ideia principal do blog é ser uma ferramenta de aprendizado e aperfeiçoamento para nós. Poderemos, pretensiosamente, ajudar na divulgação desses esportes, tão legais e apaixonantes. E quem sabe fazer alguns posts desequilibrados depois de algumas vitórias e derrotas (aprenda a chutar em playoffs, Nate Kaeding!).
Então é isso: boa sorte pra gente e boas visitas a você que entrar aqui de vez em quando. Que gostem dos textos e apontem todos os defeitos: depois de chorar embaixo das cobertas (um lugar muito bom) voltaremos e jogaremos na sua cara que nós melhoramos. Ou não.
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