28 junho 2010

NBA Finals Game 4 – H.U.S.T.L.E!

Com o início do maior evento do ano (Eleições??? Não...), a Copa do Mundo da FIFA, todos os seres terráqueos ficam afoitos para ver os craques e seleções do mundo do futebol em ação. Mas, como esporte não é só Messi e Kaká, o Prime Time e os fãs da NBA continuam acompanhando esta bela série entre Boston Celtics e L.A. Lakers. Com a corda no pescoço, os Celtics tinham a obrigação de ganhar o quarto jogo... Caso contrário perderiam a segunda partida em casa (uma vergonha nas Finais), além de ver os Lakers aumentarem a vantagem para 3 a 1 e praticamente liquidarem a série. Era o jogo do ano para os C’s, e foi! Dessa vez quem salvou os verdes foram os reservas da equipe, em especial Glen “Big Baby” Davis (sim, o gordinho irregular da temporada regular) e Nate Robinson (o baixinho menor que todo mundo, TRI-campeão de enterradas).

Nesta quinta-feira o Big Three + Rondo estavam bem dispostos, mas continuavam arremessando mal, com exceção de Pierce, que começou bem marcando 10 pontos no “opening quarter”. A sorte dos C’s era que os Lakers também não entraram bem no jogo, Kobe Bryant marcou apenas 4 pontos no primeiro quarto e a equipe de L.A. dependia de Pau Gasol no ataque, que fez 8 pontos. O período terminou em 19 a 16 para Boston, que fechou com uma bola de 3 de Nate Robinson. Parecia um aperitivo para a torcida dos Celtics. O começo do segundo quarto foi uma pequena batalha entre os bancos, onde Brown, Farmar, Odom pelos Lakers e Big Baby e Robinson pelos Celtics dominavam os pontos. Na metade desta etapa, Glen Davis já computava 7 pontos e os C’s lideravam por um ponto, mas não por muito tempo, já que Gasol e Kobe colocaram os Lakers na frente minutos depois. O jogo era muito físico e feio, e já no fim do quarto, Pau Gasol, que tinha 13 pontos e dava a L.A. uma vantagem de 5 pontos, deu um belo toco em um arremesso de 3 de Ray Ray, mas KG estava lá e acertou uma linda bola no estouro do cronômetro, Lakers 45 a 42 Celtics. O terceiro quarto foi o mais fraco, as duas equipes erravam bastante, mas Bryant deixou sua marca com 3 bolas de 3, daquelas que você se pergunta “como ele conseguiu???”. Os Celtics seguravam o empate com algumas bolas de low post de Kevin Garnett. O último quarto foi o capítulo mais importante do jogo e começou com uma bola de garra de Glen Davis. Falando nele, que fim de jogo fez o gordinho! Marcou incríveis 9 pontos em 7 minutos. Os Lakers não tinham resposta para as jogadas de força do ala de Boston, que começou a abrir vantagem e controlar a partida. Outro que brilhou nesta etapa foi Nate Robinson que marcou 6 pontos. A imagem do jogo foi uma bola que Big Baby acertou, levou a falta e, abraçado por Robinson, foi ao meio da quadra soltar um berro. A única arma do time de L.A. era mesmo Kobe, que marcou 12 pontos no último quarto e também contava com bom jogo de Lamar Odom, que terminou com 10 pontos. Mas a liderança dos Celtics era grande, e bastou Pierce e Garnett acertarem alguns lances livres para liquidar o jogo, Celtics 96 a 89 Lakers.

Conclusão, jogo nervoso, mas de muita raça. Resultado, série das Finais empatada em 2 a 2 e novamente sem favorito. Game 5 na casa dos Celtics, que têm nas mãos a oportunidade de liderar a série pela primeira vez, abrindo 3 a 2. Já os Lakers, querendo evitar essa situação, devem entrar mais focados e errando menos. As NBA Finals começam a esquentar, e quem sabe podemos ter uma série digna de ser chamada “Celtics vs. Lakers”.

11 junho 2010

NFL - Tempo de Calmaria

Saudações aos amigos leitores. Sim, porque nossos únicos leitores por enquanto só são os amigos. Sou Guilherme Faria e escreverei sobre a NFL, ou pelo menos tentarei.

Ao contrário dos meus companheiros do site, começo meus trabalhos por aqui na pior época do ano para os amantes do esporte sobre qual vou escrever. Enquanto a NHL e a NBA estão na decisão, e a temporada regular da MLB está pegando fogo, o calendário da NFL atinge a sua época mais chata. Quatro meses após o Superbowl, e cerca de 90 dias antes do início da temporada, junho é o auge do marasmo para os fãs de futebol americano. Não tendo mais que se preocupar mais com a escolha de suas equipes no draft, esperamos por alguma notícia importante de nossas franquias preferidas, que realizam a pré-temporada nos Mini Camps. Pelo menos, essas notícias surgem de vez em quando.

O período dos Mini Camps é a época que os principais jogadores reclamam de seus contratos, tentando aumentar seus salários a todo o custo. Um exemplo disso é o cornerback Darrelle Revis, do New York Jets. O camisa 24 faltou às atividades de seu time por estar insatisfeito com o “mísero” valor de 1 milhão de dólares que receberia esse ano. Com o desempenho de sua última temporada, o defensive back acredita que deveria ganhar salário equiparado aos melhores jogadores de sua posição, algo em torno de 15 milhões de dólares.


Outro fato de bastante relevância foi a eleição de New Jersey como o local do Super Bowl de 2014. O New Meadowlands Stadium, será inaugurado nesta temporada para sediar os jogos de New York Giants e Jets, receberá a primeira decisão da NFL em local aberto com clima frio, com grande possibilidade de nevar no dia da partida. Antes, o Super Bowl será disputado em Dallas (2011), Indianapolis (2012) e Nova Orleans (2013).



Agora, o que nos resta é sofrer sem a NFL nesse longo e tenebroso inverno. Órfãos das noites de domingo e segunda mal dormidas, mas bem aproveitadas, temos de aguardar ansiosamente pelo início da temporada em setembro.

NHL - And the Stanley goes to...

Foi um longo e tenebroso inverno para o Chicago Blackhawks. Agora, 49 anos depois, o time volta a levantar a Stanley Cup. A impaciência estampada no rosto do capitão Jonathan Toews, o mais jovem da história a levar seu time ao título, enquanto forçado a tirar fotos com o comissário da NHL, Gary Bettman, ao invés de erguer o troféu bem alto junto com seus companheiros não era minimamente comparável com a dos fãs de Chicago, muitos que nem estavam vivos na última conquista.

Foi legal, foi estranha, o Philadelphia Flyers fede e Chris Pronger é um idiota. Uma retrospectiva do que aconteceu na série:
  • Nos dois primeiros encontros, em Chicago, com derrota dos Flyers, Chris Pronger roubou os pucks logo após o fim do jogo. No penúltimo, também em Chicago e também derrotado, Pronger fez um dos piores jogos de um defensor nas finais. Tudo isso enquanto ocupado em ser idiota. 
  • Falando em defensores, Duncan Keith foi decisivo. Em metade do tempo decidiu para os Blackhawks, com passes precisos pra abrir a retaguarda de Philadelphia. Na outra metade ele decidiu que seria interessante um pouco mais de emoção nas finais: erros ao dominar o puck, tropeços, passes errados na sua zona de defesa. Keith viveu alguns momentos difíceis na série.
  • A julgar pelas demonstrações de afeto que Ville Leino recebeu no gelo, alguém em Chicago não gosta dele. Mas o recém-chegado a Philadelphia (vindo de Detroit, tradicional rival de Chicago) não se abateu: mesmo perdendo parte do jogo 4 - em que fez o gol da vitória - após um hit, Leino terminou a série com 9 pontos (3 gols e 6 assistências). Segundo lugar em Philly, atrás apenas de Daniel Briere.
  • Um rookie contra um time que chegou a "vestir" 7 goleiros durante a temporada. Não era pra ser uma série em que os goleiros se destacassem. E não foi. Apenas um jogo teve menos que 5 gols no placar: jogo 2, em Chicago, que terminou 2-1 para os Blackhawks. Incríveis 11 gols foram marcados nos jogos 1 e 5, ambos também em Chicago (vitória dos mandantes por 6-5 e 7-4).
  • Mesmo assim Antti Niemi garantiu destaque. Um excelente jogo 2, uma estremecida no jogo 4 e defesas arriscadas, difíceis e importantes durante o jogo 7. O calouro finlandês é o mais novo problema de um Blackhawks com dificuldades de espaço no salary cap. Cristobal Huet tem potencial pra dançar nessa offseason.
  • Marian Hossa chegou a sua terceira final consecutiva. Por três times diferentes. Mas dessa vez a história foi diferente. O eslovaco de 31 anos enfim conseguiu gravar seu nome na Stanley Cup. O vice-campeão do ano que vem já chora sua ausência no time...
  • Daniel Carcillo só esteve no lineup de Philadelphia no primeiro jogo. Uma horrível decisão de Peter Laviolette, que me privou de risadas infinitas enquanto Carcillo tropeçava sozinho com o puck, era humilhantemente espancado ou simplestemente aparecia com o bigode ridículo...
  • Após marcar o gol do título, na prorrogação do jogo 6, Patrick Kane poderia ter tirado uma sonequinha até conseguir dar uma voltinha com o troféu. Minha sugestão pra corrigir esse problema: vá para o Minnesota Wild, Kane! Você vai receber o troféu da mão do capitão, sem problema algum. Pode até colocar isso no contrato...
Foram jogos bem interessantes, com dois times bem ofensivos e Chris Pronger no meio. Com a vitória, Chicago terminou com o maior tempo sem título de um clube. A duvidosa honra agora pertence ao Toronto Maple Leafs, na espera desde 1967. Não que isso chegue perto dos Cubs, desde 1907 procurando uma World Series..

10 junho 2010

NBA Finals Game 3 – Disappointment

Quem diria hein Celtics?! Depois de uma vitória memorável perder em casa desse jeito... Jogando tão mal... É difícil dar créditos para os Lakers, já que também não fizeram um bom jogo. Conclusão, por enquanto, foi a pior partida e provavelmente a mais feia de toda a série. Com ambas as equipes alcançando porcentagens de acerto menores que 45%, além de um total de 18 erros, o jogo ficou abaixo da casa dos 100 pontos. Lakers 91 x 84 Celtics.

Primeiramente analisemos os vencedores Lakers. Mais uma vez, Kobe desapontou. Com um terrível desempenho nos arremessos, o armador-arremessador dos Lakers acertou 10 bolas em 29 tentativas, apenas uma bola de 3 em 7. Por outro lado acertou todos os lances-livres que arremessou e acabou o jogo com 29 pontos. Mas a grande contribuição do astro dos Lakers foi no emocional do time. Com jogadas de muita raça e coração, o cara suou muito a camisa na defesa, não só com roubos de bola e tocos, mas organizando o time e esbanjando o que ele tem de sobra: liderança. E quando ninguém mais acertava nada do lado de L.A. brilhou a estrela de um veterano, Derek Fisher. O armador dos Lakers meteu 11 pontos no último quarto de jogo, incluindo uma cesta que, na minha opinião, foi o determinante para a vitória da equipe visitante (uma bandeja espetacular em cima de três Celtics, e ainda sofrendo falta). Pau Gasol e Andrew Bynum, apesar dos 10 rebotes pegos por cada um, não foram muito efetivos no garrafão, onde somaram juntos apenas 24 pontos. Além disso, o pivô Bynum, que adiou uma cirurgia no joelho para jogar as Finais, sentiu algumas dores e jogou menos minutos que de costume. Ron Artest foi péssimo com apenas 2 pontos, mas fez algumas jogadas de raça. Um jogador que surpreendeu em muito foi Lamar Odom, que andava sumido nessas Finais, saiu do banco para protagonizar jogadas importantes, fazendo 12 pontos e 5 assistências. Aliás, que partida fizeram os reservas de ambos os times! Foram 22 pontos do banco dos Lakers e 26 dos Celtics.

Falando em Celtics... Ou melhor, não dá nem vontade de falar, mas como tem que ser justo e comentar dos dois times... Joguinho péssimo fizeram os verdes! Ray Allen, o tão aclamado jogador que eu tanto elogiei no último post não fez NADA! 2 pontos! 2 míseros pontos! Para quem tinha acertado 8 bolas de 3 em 11 tentativas no jogo anterior, não acertou NENHUMA em 8 arremessos na terça-feira... Fora o horrível desempenho nos arremessos de quadra: 0 em 13 tentativas. Um jogo para se esquecer, onde ele ficou a um erro de empatar outro recorde: o de pior performance nas finais, que continua nas mãos de Dennis Johnson (com 0/14 em 1978 pelos Seattle Supersonics) e Chick Reiser (com a mesma marca, em 1948 pelos Baltimore Bullets). Pierce também não foi bem, apesar das 3 bolas de 3 em 4 tentativas, fez apenas 15 pontos. Kevin Garnett queria mostrar serviço, e com menos de 2 minutos de jogo já tinha feito 6 pontos! Continuou jogando muito bem e constante, carregou o ataque dos Celtics, fechou com 25 pontos e demonstrou que ainda tem muita explosão, rebatendo assim as críticas (não ofensivas e que foram distorcidas pela mídia) do Pau Gasol... Rondo estava bem e deu 8 assistências, mas contribuiu com apenas 11 pontos, pois foi muito bem marcado pela defesa dos Lakers. Kendrick Perkins, quando finalmente pegou muitos rebotes (11), foi horrível no ataque, e só fez 5 pontos. Com aquele jeitão de sempre no garrafão, “errei, mas não vou passar, porque eu sou um grande pivô e sei resolver sozinho”, perdeu muitos arremessos. Enfim, como eu disse, o banco pelo menos jogou bem. Glen “Big Baby” Davis, de quem eu tanto falo mal e critico surpreendeu ontem e fez uma grande partida! Saiu do banco, fez 12 pontos e mostrou muita garra em vários lances. Se entrasse sempre assim, os Celtics teriam nele um grande reserva, mas nem tudo é constante na vida dos C’s certo?! Então melhor não criar muitas esperanças em cima do gordinho... Outro reserva que se destacou foi Tony Allen, marcou super bem Kobe Bryant e fez 8 pontos. Para concluir: Phil Jackson, que montou uma defesa sensacional, somado à total falta de atenção dos Celtics, resultou em um jogo feio para quem assistiu, mas lindo para os Lakers.

O que esperar do Game 4? Uma incógnita... Será que os Lakers vão manter a ótima defesa e vencer de novo? Será que o time dos Celtics vai se unir, juntar forças, treinar arremessos e empatar a série? Difícil palpitar... O que eu sei, é que o jogo de hoje é o mais importante da série, o definidor. Se os Lakers se consagrarem, aumentam a vantagem para 3 a 1 e praticamente acabam com as chances dos Celtics. Se os verdes souberem fazer o dever de casa, empatam a série em 2 a 2... Espero um belo jogo, pelo menos um mais bonito do que este.

08 junho 2010

NBA Finals Game 2 - Shipping Up to Boston

WOW! Só assim para descrever o que foi o jogo 2 das Finais da NBA. Bom, desculpas pela postagem em cima da hora, mas ando ocupado com o curso. Vamos ao que importa, analisar esse jogaço!!

Tentando esquecer a péssima performance do primeiro jogo, era esperado que os Celtics pisassem no Staples Center em Los Angeles decididos a pressionar os Lakers e impor seu jogo de equipe. A história não foi bem assim... Não que os verdes não tenham pressionado o jogo inteiro, conseqüência disto foi a belíssima vitória fora de casa. Mas o jogo de equipe não foi tão eficiente, o que brilhou mesmo foram as estrelas de dois jogadores, e como brilharam! Primeiro Ray Allen, que estava impressionante, o armador-arremessador dos C’s NÃO PAROU! Era bola na mão dele e cesta de 3! O cara estava com a mão tão quente, que acertou perfeitas 7 cestas detrás do arco em 7 tentativas, até errar uma no fim do segundo quarto. O interessante desses números é que, por ter acertado 7 bolas de 3 pontos em um jogo de Finais, ele já dividia o recorde com Scottie Pippen (Chicago Bulls, 1997) e Kenny Smith (Houston Rockets, 1995). Mas quem disse que o cara estava satisfeito? Que nada! Foi lá e ainda acertou mais uma no meio do terceiro quarto e simplesmente bateu o recorde. Sempre achei que o Ray era páreo duro para o Reggie Miller (lenda do Indiana Pacers) e Larry Bird para melhor arremessador de três da história... Enfim, Ray Ray terminou com 32 pontos, aproveitamento de 8/11 da linha de três. Passando para a outra estrela em questão, quem também explodiu no jogo foi o incrível Rondo! O moleque SÓ meteu um triple-double fora de casa, com 19 pontos, 12 rebotes e 10 assistências. Desde as Finais de 2003, quando Tim Duncan postou 21 pontos, 20 rebotes e 10 assistências, nenhum jogador havia conseguido um triple-double na série final. Além dessa impressionante contribuição, o jovem armador ainda foi protagonista de lances desconcertantes para os Lakers, como o fake em cima do pivô Bynum ou o toco por trás em Derek Fisher. Já o restante do elenco celta foi mal... Pierce, que estava impressionante na defesa atacou mal a cesta e fez apenas 10 pontos. KG então nem se fala, foi bem marcado e com 2 minutos de jogo já tinha 2 faltas e fez 6 pontos , mas passou muito bem e terminou com 6 assistências. Perkins foi razoável, fez seus 12 pontinhos, pegou poucos rebotes e fez o joguinho feio de sempre.

Do lado dos Lakers, jogo bagunçado e cheio de erros. A estrela Kobe Bryant pode enganar com os números, porque apesar dos 21 pontos e 6 assistências, fez uma péssima partida. Teve aproveitamento de 8 em 20 arremessos e errou nos lances cruciais do fim do jogo (apesar de ter metido uma bola de 3 no fim do segundo quarto que parecia ser o estopim para a reação dos Lakers na segunda etapa, mas não foi). Com problema de faltas (já tinha 5 no começo do último quarto) e com a cabeça em outro lugar, cometeu erros bobos e não conseguiu liderar os Lakers. Esse papel foi ficou para o quase sempre coadjuvante Pau Gasol. O espanhol jogou um jogo incrível e carregou o time de L.A. no ataque, onde ele acertava quase tudo que arremessava (tanto cestas de 2 quanto lances livres), e terminou o jogo com 25 pontos, além de 8 rebotes. E que jogo também fez o pivô dos Lakers, Andrew Bynum! Com 21 pontos e 7 tocos, ele foi outra força para Los Angeles, ainda mais pelo fato de o garrafão dos Celtics estar muito enfraquecido sem a presença de Garnett. Já o ala Ron Artest foi muito mal e passou longe do ótimo Game 1 que ele fez, com apenas 6 pontos e 6 faltas, foi dominado por Pierce na defesa e não conseguiu impor seu jogo. Não teve jeito, nem o poderoso Phil Jackson conseguiu consertar os erros que os jogadores cometeram na quadra, e com os Celtics inspirados, vitória dos visitantes.

Como era esperado, foi um jogo muito mais disputado e equilibrado, que só ficou definido nos últimos minutos. Um grande jogo que colocou um ponto de interrogação na série, que agora viaja para Boston e fica ainda mais divertida de se assistir... Divertida e tensa eu diria.

06 junho 2010

NBA Finals Game 1 - Green Hope Under the L.A. Sun

Bom dia a todos. Apresentação básica certo? Nome: Pedro Veras. Ocupação: Estudante de Comunicação. Sonho: Trabalhar com jornalismo esportivo e ganhar dinheiro com isso... É, sonho mesmo. Enfim, faço parte desse amigável trio que vai manter essa “coluna” aqui sobre a paixão dos americanos, os três grandes esportes (Basquete, Futebol Americano e Baseball). Minha tarefa é a de analisar, elogiar, criticar, achincalhar, endeusar, os gigantes da NBA. Como meu amigo Victor Hugo citou no post anterior, é um treinamento para o trio, de como fazer um jornalismo divertido e informativo. Então critiquem o quanto quiserem, para sabermos como estamos nos saindo.

E que orgulho ingressar no Prime Time Brasil com um post sobre as FINAIS da NBA! O que são as Finais da NBA? São o ponto máximo do basquete. São o sonho de todo jogador da NBA. Enfim, não há como descrever a importância das Finais para o mundo dos basqueteiros. É aquele momento do ano que nos reunimos com aquela galera que joga pelada para assistir às partidas, com quem se senta para conversar sobre basquete... Isso mesmo, aqueles 5% dos brasileiros, que às vezes se cansa de falar de futebol (na verdade nunca se cansa, mas discute outros esportes).

E como se já não bastasse começar falando de Finais,e que Finais hein?! Logo Boston Celtics x Los Angeles Lakes. A maior rivalidade do basquete mundial, e uma das maiores do esporte americano. Uma briga de cachorro grande (Celtics com 17 troféus, e Lakers com 15) que data dos primórdios da NBA e passou pelas maiores gerações do esporte, vide as rivalidades Russel x Chamberlain e Magic x Bird. O primeiro encontro desses gigantes foi nas Finais da temporada 1958-1959, vitória dos Celtics por 4 a 0 em cima dos Minneapolis Lakers (como a franquia ainda se chamava antes de ser transportada para L.A.). Daí para frente foram mais 10 encontros (Celtics 8 x 2 Lakers), fora o deste ano. A última vez foi em 2007-2008, vitória dos Celtics por 4 a 2. Tudo isso, só para se ter uma noção do que é um Celtics x Lakers, que esse ano tem de um lado um dos grandes jogadores dessa geração, Kobe Bryant, e o do outro um jogo de equipe, defensivamente excelente (Garnett, Allen, Pierce e o moleque Rondo).

Então, chega de história e vamos ao Game 1. Frustrante, decepcionante, triste para os Celtics... Deixando de lado o espírito torcedor, que partida jogou a equipe dos Lakers! Soube neutralizar muito bem o organizado ataque dos Celtics, e invadir a defesa dos verdes. Kobe como sempre, liderou o placar com 30 pontos, além de 6 assistências e 7 rebotes, mas quem também ajudou, e muito, os Lakers foi Pau Gasol. Com aquele joguinho feio, bem europeu, o espanhol meteu 23 pontos e pegou 14 rebotes. Outro que detonou foi o sempre polêmico Ron Artest, muito bem na defesa, anotou 15 pontos, dos quais, 9 foram bolas de três (acertou 3 em 5). Fisher, com 9 pontos, e Bynum, com 10, contribuíram para a vitória de Los Angeles. Os Lakers souberam usar a energia do Staples Center em L.A. e foram constantes o jogo todo.

Já do lado dos Celtics, o desempenho foi abaixo do esperado, perdendo o jogo por 13 pontos. Paul Pierce liderou o time com 24 pontos, dos quais 12 foram de lance - livre. Garnett anotou seus 16 pontos de sempre, mas pegou apenas 4 rebotes. A nova esperança dos Celtics, Rajon Rondo, melhor armador da liga, também não foi muito bem, com 13 pontos. Perkins como sempre o pior dos titulares, pegou míseros 3 rebotes (isso porque ele é pivô). Mas a pior atuação foi de Ray Allen, que não acertou NENHUMA bola de 3 (ficou em 0/2) e apenas 3 cestas em 8 tentativas. Além disso, cometeu um erro de Rookie, o de cair no jogo do Kobe e fazer 3 FALTAS já no primeiro quarto de jogo! Enfim, também não adianta jogar a culpa em um cara só, porque a defesa não funcionou e foram muitos erros bobos. Por outro lado, analisando os resevas, vemos que o desempenho foi equilibrado, 15 pontos do banco dos Lakers e 16 dos Celtics.

Espero ver no Game 2 uma partida mais balanceada, onde os Celtics prestem atenção na defesa, errem menos, e, quem sabe, até ganhem... Ou não, já que os Lakers, além de um ótimo time, têm o Phil Jackson do seu lado, um dos maiores técnicos da história e certamente o mais vencedor deles. Digo que será um jogo lá e cá, pau-a-pau... A esperança do lado dos Celtics, o brilho e o calor da torcida do lado dos Lakers.
Pedro Veras

03 junho 2010

It's on like Donkey Kong!

Demorou, mas finalmente esse post saiu. A ideia de três estudantes durante uma aula chata pode finalmente sair do papel. Seria legal se: 1 - a ideia tivesse sido realmente concebida durante a aula chata; 2 - já não existissem diversos outros blogs. Por que não estamos em 1995?; 3 - eu não estivesse tremendo de frio.

Voltando ao que interessa e ao que importa: esportes americanos. Três amigos, que adoram a ESPN e acham legal uma bola oval, resolvem que vão fazer um blog e escrever sobre os esportes que ainda não são tão populares assim nessa terra que supostamente deveria ser quente, tropical e outras coisas que acontecem de setembro a março.

Março, onde a ideia foi primeiro apresentada por Pedro Veras, que torce demais por certos times de uma cidade da Nova Inglaterra. Nessa época os Celtics eram um time feio de assistir e ainda estávamos todos na depressão pós-Superbowl. Principalmente Guilherme Faria, que jurava ser esse o ano dos Cowboys. De lá pra cá algumas coisa mudaram: nesse momento os Celtics continuam perdendo, mas contra os Lakers, em L.A., nas Finais da NBA (um post sobre isso já está vindo); o mundo da MLB foi trocado por sua versão bizarra em que chovem perfect games (alguns perdidos por muito pouco) e os Padres são bons (até quando?); Daniel Carcillo está na final da Stanley Cup; e, mais importante que tudo isso, Joe Mauer está no meu fantasy team.

Como estudantes, a ideia principal do blog é ser uma ferramenta de aprendizado e aperfeiçoamento para nós. Poderemos, pretensiosamente, ajudar na divulgação desses esportes, tão legais e apaixonantes. E quem sabe fazer alguns posts desequilibrados depois de algumas vitórias e derrotas (aprenda a chutar em playoffs, Nate Kaeding!).

Então é isso: boa sorte pra gente e boas visitas a você que entrar aqui de vez em quando. Que gostem dos textos e apontem todos os defeitos: depois de chorar embaixo das cobertas (um lugar muito bom) voltaremos e jogaremos na sua cara que nós melhoramos. Ou não.